Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky definiram , em seu Psicogêne da Língua Escrita define o processo de escrita em seis níveis:
Nível um ou pré-silábica – no início a criança garatuja, desenha sem figuração e mais tarde desenhos com figuração, ocorre o registro de símbolos e pseudoletras misturados com letras e números.
Pré-silábico II – onde a criança já diferencia letras e números, desenhos ou símbolos e reconhece o papel das letras na escrita. Utilizando no mínimo duas ou três letras para poder escrever. Reproduz os traços da escrita (imprensa ou bastão ou cursiva).
Nível dois ou intermediário – a criança acredita que as letras não se repetem e começam a desacreditar de sua capacidade e recusa-se a escrever.
Nível três ou silábico – a criança readquiriu a confiança em si mesma e começa fazer seus registros baseados na reposição de que cada sílaba corresponde a uma letra, mas ainda assim não consegue ser entendida.
Nível quatro ou silábico-alfabético – convivem as formas de corresponder os sons as formas silábicas e alfabéticas e a criança escolhe as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
Nível quinto ou alfabético – a criança constrói o sistema lingüístico e compreende sua organização, apresentado características tais, como a compreensão da longevidade de base alfabética da escrita, conhecendo o valor sonoro convencional da maior parte das letras e juntando-a formando sílabas, já distingue letras, sílabas, palavras e frases.
Adorei seu blog, Professora Ana Rita. O assunto ficou bem destrinchado. Eu como aluna de normal médio (magistério), consegui compreender facilmente.
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